No caso da supercavitação para evitá-la, devemos ter a p_eabs maior que a p_vapor , porém é importante saber que esta condição não é suficiente para se garantir que não ocorra o fenômeno de cavitação em uma bomba hidráulica!! 

Apesar de não ser uma condição suficiente ela é fundamental para que compreenda-se os cuidados a serem adotados no desenvolvimento de um projeto básico de uma instalação de recalque. Para compreendê-los, vamos supor que esteja ocorrendo o fenômeno de supercavitação e que você foi contratado para eliminá-lo, afinal uma de suas principais funções como engenheira ou engenheiro será a de solucionar problemas!!

Certamente você tomará medidas para aumentar a p_e !!

Adotando-se o PHR (plano horizontal de referência) no nível de captação, supondo o escoamento em regime permanente e aberto à pressão atmosférica, podemos calcular a pressão de entrada da bomba na escala efetiva pela seguinte expressão:

Como nosso objetivo é aumentar a pressão de entrada, adotaremos os seguintes procedimentos:

• dimensionaremos o diâmetro de recalque (após a bomba) e adotaremos para a tubulação antes da bomba (aB) um diâmetro comercial imediatamente superior o que acarretará uma menor perda de carga antes da bomba (este procedimento deve ser revisto no final do projeto);

• o comprimento da tubulação antes da bomba deve ser o menor possivel;

• na tubulação antes da bomba utiliza-se as singularidades estritamentes necessárias o que garantirá a somatória dos comprimentos equivalentes o menor possivel

• trabalhar com a cota da entrada (Z_e) menor possivel, inclusive se for possível, trabalhar com a bomba afogada, que além de originar uma cota negativa, acaba evitando o uso da válvula de pé com crivo que é responsável por grande parte da perda antes da bomba.

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