Orientação de estudo para esta aula

ü      Ler a bibliografia básica da página 18 ao início da  página 24.

ü      Relacionar a leitura com a aula desenvolvida e elaborar uma síntese do que foi abordado.

ü      Escrever a equação dimensional das grandezas: massa específica, peso específico, pressão e carga de pressão.

ü      Escrever as unidades das grandezas anteriores nos sistemas SI, MK*S e CGS.

ü      Resolver os seguintes exercícios da bibliografia básica: 2.1, 2.2 (página 54) e 2.17 (página 59).

ü      Crie no mínimo um (1) exercício relativo ao que foi estudado e o resolva.

  O PAI NÃO DESISTE 

Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados a seu serviço.

Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que, ao contrario do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos. o que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles.

Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam. os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os ouvidos e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.

Um dia o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca, e junto a ela, uma placa com os dizeres: "para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai".

Mais tarde chamou o filho, o levou ate o celeiro e disse:

- meu filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomara conta de tudo o que e meu, e sei qual será o seu futuro. você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e ira gastar todo dinheiro com seus amigos, ira vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar de você. e quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos.

E por isso que eu construí esta forca, sim, ela e para você, e quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcara nela.

O jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer.

O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.

Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer:

- ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, mas agora é tarde, é tarde demais.

Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava. a passos lentos se dirigiu ate lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse:

- eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos esta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada.

Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço, e disse:

- Ah se eu tivesse uma nova chance... então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão, e sobre ele caiam jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes; a forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia:

- Essa e a sua nova chance, eu te amo muito.

Seu pai.

Voltar