Vamos recordar ...

  1.  Eu sei que a pessoa criativa é uma pessoa positiva. Começo por mim - faço uma lista das minhas características positivas. Quantas consigo escrever ao fim de três minutos? Três? Deveria ter escrito trinta! Se não sei quais, pergunto a quem gosta de mim. E depois repito-as em voz alta e digo: Eu sou...! 

2.   Ser pessoa criativa (ou ser pessoa?) é estar aberto, é ser (sempre) principiante. Somos sistematicamente sujeitos à cópia de modelos. É, afinal, o próprio objectivo da socialização. Mas, se quisermos ser diferentes, únicos e escapar um pouco a este processo, é preciso ter consciência dele, ter vontade de mudar, ter imaginação para inventar o caminho e ter coragem para o fazer.

 

Continua ...

 3. A minha realidade é o que eu penso e os pensamentos moldam o destino - se eu mudar o pensamento, eu mudo a realidade. Conjugo vezes de mais o Imperfeito do Conjuntivo: “se eu fosse...” “se eu pudesse...” - tanta modéstia! E foi tão difícil aprender este tempo de verbo quando andava na escola - nem percebia muito bem para que servia. Reparo nas mudanças que se produzem no meu corpo quando passo do Imperfeito do Conjuntivo para o Presente do Indicativo. Isto significa que tenho capacidade de recriar. 

4.   Sei bem que há relação entre o corpo e a mente - preciso estar atento aos sinais do corpo Porque “o corpo e a mente não são dois, mas também não são um. São dois e um - como a água e as ondas”. Mudando a postura do corpo, mudo a “postura da mente”. Será que, com os olhos postos no chão e as costas redondas, eu consigo dizer “eu sou capaz”? Abandono, de vez, a “Postura da Vítima” e assumo a “Postura do Guerreiro”.